Investigação do MPF pode resultar em prisão de empresários nas maiores cidades de Rondônia

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Investigação do MPF pode resultar em prisão de empresários nas maiores cidades de Rondônia

Foram solicitadas imagens a emissoras de televisão sobre acontecimentos relacionados ao 8 de janeiro

Em Ouro Preto, empresário já gastou R$ 200 mil com advogado para obter habeas corpus preventivo

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O Ministério Público Federal requisitou a emissoras de televisão imagens relacionadas à participação de empresários de Rondônia nos protestos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, que resultaram em ataques a prédios públicos.

O foco da investigação seria identificar financiadores da depredação, e o MPF estaria buscando provas praticamente incontestáveis.

Sabe-se que muitas famílias seguiram pacificamente para Brasília, por não concordarem com o resultado das eleições. Porém, investigações teriam apontado que no meio de gente ordeira estariam pessoas que teriam ido até a capital federal com um plano previamente arquitetado para promover uma quebradeira.

Em Rondônia, as investigações do MPF estariam centradas em Porto Velho, Ariquemes, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.

Há situações como a de um empresário de Ouro Preto, que teria comandado um grupo que ateou fogo em um ônibus. Até o momento ele teria gasto R$ 200 mil com advogados, para conseguir um habeas corpus preventivo.

O empresário também teria colocado a firma no nome dos filhos, porque os passageiros do ônibus movem contra ele uma ação coletiva, por danos morais. O blog apurou que, em relação ao empresário, haveria vídeos.

Youtubers

Empresários de Rondônia também são investigados por um suposto esquema para pagamento de youtubers que defendiam os protestos, isso antes da posse de Lula. No caso, em transmissões em tempo real, há uma espécie de leilão para a inserção de propagandas. Acabam sendo oferecidos lances de interessados em fazer divulgações durante as transmissões.

De acordo com as investigações, empresários começavam a dar lances, para o preço da divulgação subir e o youtuber ganhar mais, e depois, quando o preço estava alto, o Governo Federal cobria tudo e colocava uma propaganda institucional. Youtubers, portanto, teriam sido pagos com dinheiro público.

Empresários darem lances para inserir propaganda em uma transmissão via YouTube não configura crime. Mas, se for comprovado que os lances eram dados usualmente e intencionalmente para que fossem cobertos pelo Governo Federal, estará caracterizada formação de quadrilha. Haveria envolvimento de empresários de Rondônia neste suposto esquema.

Homem do Tempo

O blog também buscou informações sobre William Ferreira, conhecido como Homem do Tempo. Policial militar aposentado, ele atuava como repórter comunitário, e foi preso em Brasília, devido às manifestações de 8 de janeiro.

Não há notícia alguma de que o Homem do Tempo tivesse se envolvido em alguma espécie de vandalismo, pelo menos até 8 de janeiro. Ele teria garantido que só estava cobrindo as manifestações.

O processo contra ele encontra-se no Supremo Tribunal Federal (STF), em segredo de Justiça. A Coordenadoria de Imprensa no STF não encontrou o processo contra William Ferreira. Também não foi divulgada a relação dos réus, nem de Rondônia nem de nenhum outro Estado.

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