Vereador é ameaçado por servidor da Câmara, supostamente para tentar defender amigo caloteiro. O vereador disse que isso não aconteceu
Jabuti
O deputado Delegado Camargo abateu um jabuti na última semana, durante a sessão da Assembleia Legislativa. Ele tem pedido vistas de quase todos os projetos encaminhados pelo Executivo. Após mais um pedido de vistas ele resolveu ler o projeto de lei do Detran, solicitando autorização para gastar R$ 5 milhões com a CNH Social. Logo no começou ele encontrou o jabuti, escondido dentro do casco.
Pegadinha
É claro que os deputados aprovariam os R$ 5 milhões para atender a população carente que precisa de Carteira de Motorista, mas acontece que o projeto na verdade dizia que seriam R$ 3 milhões para a CNH Social, e R$ 2 milhões para TI. O jabuti estava entocado no meio do projeto. Rapidinho os deputados cortaram a cabeça do bicho. O blog aposta que ninguém do Ibama fará nada.
Ariquemes
A morte do Jabuti deverá ter reflexos em Ariquemes, onde o deputado Camargo já declarou apoio à pré-candidatura do vereador cassado Rafael é o Fera (Podemos), que pretende concorrer à prefeitura. É que o jabuti tinha dono. Pertencia ao diretor-geral do Detran, Léo Moraes, o comandante do Podemos. Após o assassinato do bicho, Léo deve estar uma fera com todos os aliados de Camargo. Léo é um cara bom. O que estraga é o Oscar. Já estão dizendo que o Oscar é o Gilson do Léo.
Fera
Fera estava indo bem em Ariquemes, com a apresentação de denúncias contra a prefeitura. A coisa se complicou um pouco para ele quando apareceu o contracheque do pai dele no gabinete do deputado Delegado Camargo. Em grupos de WhatsApp começou a se dizer que Fera pai na verdade não cumpre expediente no gabinete do delegado, que não trabalha mesmo. Ele já foi filmado de bermuda no horário de expediente.
Parou
Fera, além de esculhambar com a prefeitura, também reclamava do mau uso de dinheiro público. Segundo o pessoal do grupo de WhatsApp ele parou com isso depois que Fera pai foi nomeado no gabinete do Delegado Camargo. Agora ele só detona a prefeitura mesmo. Tá certo. Desse jeito fica mesmo difícil falar de moralidade no serviço público. Fera demonstra coerência ao parar de falar mal de comissionados.
Filhos da mãe
Em um grupo de WhatsApp alguns pré-candidatos a vereador em Porto Velho foram criticados no domingo. Colocaram fotografias somente deles em mensagens do Dia das Mães. Eles são mães, por acaso? Acabaram sendo chamados de pré-políticos filhos da mãe. Muitos pré-candidatos não têm estrutura alguma, nem dinheiro para a campanha. Mas há os que têm, mas em vez de contratar um profissional de marketing preferem contratar o sobrinho. “Ah, meu sobrinho entende tudo de redes sociais, mexe com isso desde criança”, dizem. Então acontece isso.
Venda de mandato
Ainda está dando o que falar a situação do vereador de Porto Velho que pretende concorrer à reeleição, e que resolveu vender metade do mandato para conseguir dinheiro. O contrato teria sido registrado em cartório, nos mesmos moldes que aconteceu com a ex-deputada Ana da 8. Ele se comprometeu em dar ao agiota metade dos cargos em seu gabinete e metade do salário.
Na Assembleia
O vereador que vendeu o mandato foi servidor na Assembleia Legislativa. Muito ligado à presidência na época, ele vendia tickets de refeição do restaurante do Legislativo aos vereadores do interior que estavam em Porto Velho. Nas outras vezes em que concorreu, ele contou com o apoio de um ex-deputado. Agora parece que está sozinho, por isso procurou o agiota.
Vereador ameaça
O vereador Dr. Gilber (PL) foi acusado de ameaça por um servidor da Câmara de Porto Velho. O servidor alega ter negociado um carro com um assessor do vereador e ter recebido calote. De acordo com o servidor, Dr. Gilber o teria ameaçado com um processo. O funcionário quer saber quem pagará o advogado nesse tal processo: o vereador, o assessor ou a própria Câmara.
Outra história
O Entrelinhas entrou em contato com Dr. Gilber. O vereador alega não ter nada a ver com a confusão e que não se envolveu na negociação do carro. Ele disse que o assessor na verdade é ex-assessor, mas admitiu que são amigos. “Houve uma confusão. Eu disse ao servidor que ele deveria se manifestar nos autos do processo, mas eu estava falando do processo que ele move contra meu ex-assessor. Eu não disse que iria processar o servidor”, explicou.
Vergonha
O portal transparência da Câmara de Vereadores de Porto Velho voltou a funcionar. O presidente alega que ficou fora do ar por conta da migração de dados, mas informações dão conta de que haveria alguma coisa a esconder. Seria algo sobre diárias pagas a vereadores, coisa vergonhosa mesmo. Pelo que o blog já apurou, há vereadores que, se estivéssemos na era medieval, mereceriam ser açoitados em praça pública.
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