Produtores de Rolim de Moura sentem cheiro de calote no frigorífico El Toro

Home

Produtores de Rolim de Moura sentem cheiro de calote no frigorífico El Toro

Grupo arrendou uma planta frigorífica e começou a comprar a vista, mas depois passou a comprar a prazo e agora já está atrasando o pagamento

A empresa aumentou o capital social de R$ 1 mil para R$ 44 milhões, ainda a integralizar, aparentemente para enganar o fisco

Deputado de Rondônia agora quer revogar homenagem a terrorista assassino de crianças
Facção atira em apoiador do candidato Marcos Combate e toca fogo no carro que transportava material de plotagem
Se a Madecon não cumprir o prazo para a construção da nova rodoviária, será declarada inidônea

Produtores rurais de Rondônia estão se acostumando com calotes aplicados por frigoríficos, por isso a ação do grupo El Toro está causando preocupação em Rolim de Moura. Isso se deve ao aumento do capital social da empresa e também ao atraso no pagamento aos fornecedores.

O El Toro chegou recentemente em Rolim de Moura, arrendou uma planta frigorífica e começou comprando gado a vista, mas depois passou a comprar a prazo dos produtores rurais, e agora já está com o pagamento três dias atrasado. O atraso gerou desconfiança.

O frigorífico ainda emitiu uma nota para tentar explicar a razão no atraso do pagamento aos criadores, alegando que dinheiro ficou retido devido a problemas burocráticos junto ao Banco Central (Bacen). Na nota, são usados termos técnicos para dizer que a El Toro está agindo para “liberação e parametrização das transações financeiras entre a matriz e a empresa no Brasil”. A tradução é que não há dinheiro para pagar pelo gado abatido.

Para aumentar ainda mais a suspeita dos produtores de Rolim de Moura, o capital social da empresa era de R$ 1 mil quando o El Toro começou a funcionar, mas foi aumentado para R$ 44 milhões, a integralizar.

Acontece que os proprietários da El Toro não integralizaram nada, ficando somente na promessa, em uma aparente jogada para enganar o fisco.

Com a descoberta, os produtores rurais de Rolim de Moura estão com medo de um novo calote, já que isso aparentemente está se tornando comum em Rondônia.

COMMENTS

WORDPRESS: 0
DISQUS: 0