A cegonha já está perto de visitar o secretário de estado que engravidou a adjunta. E em Cacoal, a comissionada grávida foi amparada pela prefeitura, pois os suspeitos de ser o pai são cinco vereadores e um procurador
Chifre é a ponta do iceberg
Um chifre pode ser a ponta de um grande escândalo que está prestes a abater a Câmara de Vereadores de Porto Velho. Isso porque um servidor ficou inconformado ao saber que a esposa participou de uma festinha com dois vereadores. Irritado, ele pegou cópias de uma série de documentos, incluindo o da farra das diárias, e encaminhou ao Ministério Público.
Dois ou quatro?
O servidor não se limitou a obter documentos comprometendo os dois vereadores que estiveram com sua esposa. Ele pegou documentação de todos os enrolados, que não são poucos. Coisa de Polícia mesmo. Antes de levar a documentação ao MP, o servidor ainda conversou com outros colegas e ficou sabendo que são quatro os vereadores que frequentam surubas.
Organizador
Existe o vereador que organiza as festinhas, selecionando as meninas, mas que nem todas as vezes participa. Esse vereador está mais para gangueiro, devido ao seu comportamento, do que para parlamentar. O caso é que ele precisa cuidar da esposa, que gosta de mostrar os atributos ao público. Se ele participar de toda suruba, terá que deixar a mulher muito tempo sozinha, e daqui a pouco seu nome estará na boca do povo, pois ela também gosta de uma festa.
Mais um
O servidor, revoltado, acabou descobrindo que existe um quarto vereador envolvido nas surubas, mas esse está separado. A esposa teria ido embora depois de desconfiar de alguns acontecimentos impublicáveis. Assim, o servidor inconformado decidiu denunciar todos os rolos existentes na Câmara. Depois ele foi procurado, lhe deram R$ 30 mil para esquecer o assunto, mas o caso é que a documentação já estava no MP. O site da Câmara teria sido tirado do ar, para dificultar a ação do MP.
Susto
Quem está mais assustado é o vereador que mais gosta de dar lição de moral nos outros. Todo mundo na Câmara já sabia que ele é ladrão, e que se envolve em todos os esquemas possíveis, mas quase ninguém sabia que ele participa de surubas. Isso porque a esposa desse vereador é uma fera. Ninguém sabe o que ela é capaz de fazer se descobrir. Dizem que a carteirinha dele já está pronta na Associação dos Cornos de Rondônia (Ascron), pois é quase certo que ela lhe devolva em dobro tudo o que recebeu.
Cegonha
Enquanto isso, a cegonha se prepara para ir até o CPA, levar o bebê ao secretário de estado que engravidou a adjunta. O que se espera é que ele resolva agir com justiça e registre a criança. No CPA, quase todo mundo já sabe quem é. Quando o assunto foi postado pela primeira vez, havia nos corredores do CPA dois grupos de servidores: os que estavam curiosos e os que riam. Esses últimos são servidores da secretaria onde fica o preocupado secretário.
Cacoal
Não pensem que esse tipo de coisa só acontece em Porto Velho. Em Cacoal uma comissionada ficou grávida, e entre os suspeitos de ser o pai estão cinco vereadores e um procurador. E ainda exoneraram a servidora. Isso não pode, porque ela está gestante. Uma ação judicial poderia resolver o caso facilmente, mas não foi preciso acionar o Judiciário.
Portaria
Isso porque a prefeitura de Cacoal decidiu amparar a gestante. Ela conseguiu uma portaria com valor mais alto, e todo mundo ficou feliz. Não se sabe se apenas o pai da criança interferiu junto à prefeitura, ou se foram os cinco vereadores e o procurador juntos. Talvez seja necessário um exame de DNA para esclarecer alguma coisa.
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