O ex-presidente da Assembleia Legislativa se apaixonou e pediu uma das amantes comissionadas em casamento, mas ficou enrolando e ela se casou com outro político. Detalhe: as três eram funcionárias fantasmas, pagas com dinheiro público
Um dos maiores escândalos envolvendo poder e sexo em Rondônia aconteceu na Assembleia Legislativa, com um então presidente. À época o Entrelinhas não existia. Deslumbrado com o poder, o figurão chegou à presidência da Assembleia Legislativa e ficou encantado com uma novinha. Ele a chamou no gabinete e apresentou uma proposta: sexo em troca da portaria mais alta que existia no Legislativo. Ela topou.
Para dar uma de garanhão, o então presidente perguntou se a comissionada recém contratada tinha amigas bonitas. Ela levou ao gabinete a prima e uma outra conhecida. As duas também foram contratadas. Todas eram funcionárias fantasmas, e recebiam dinheiro público apenas para atender o apetite do então presidente.
Vale lembrar que a Assembleia Legislativa funcionava, à época, na sede antiga, que havia sido um hospital. À boca miúda diziam que no lugar havia fantasmas de verdade, almas penadas. Por isso, para manter a tradição e a história do lugar, o então presidente contratou mais três fantasminhas.
Acontece que o então presidente se apaixonou pela primeira contratada, no caso a mais bonita das três. Ela foi esperta e escolheu bem. A prima e a amiga eram bonitas, mas não tanto quanto ela. A proposta de casamento ele acabou não cumprindo, porque isso resultaria em uma dolorosa partilha de bens com a esposa. Mas ele acabou dispensando as outras duas amantes, ficando somente com a primeira.
Como não se casou, a novinha reclamou, o obrigou a manter a prima e a amiga na folha de pagamento, mas como elas não atendiam mais o ex-presidente, ela acabou ficando com metade dos vencimentos das duas. Seria a compensação pelo casamento não ter acontecido. Mas quase deu separação mesmo. A coisa ficou feia.
O escândalo era grande. A novinha começou a “atender” o então deputado no gabinete da presidência mesmo. À porta, do outro lado, é claro, ficava o chefe da segurança, um policial militar. Ele não deixava ninguém entrar na sala enquanto acontecia o rala e rola. Tinha horário em que nem o chefe de gabinete entrava. Depois, a novinha saía pela porta que dava acesso à garagem, e o então presidente voltava a atender.
Muita gente sabia do que acontecia, mas naquela época os veículos de comunicação eram diferentes. Nenhum jornalão se atreveria a publicar. Emissoras de rádio e televisão, muito menos. O ex-presidente resolveu não concorrer mais, depois de um escândalo envolvendo apreensão de um avião abarrotado de cocaína, mas manteve a novinha com ele.
Anos depois, chegou um ponto em que ela já não era mais tão novinha, estava com a cabeça mais no lugar, e resolveu dar um cheque mate: ou eles casavam ou ela o deixaria. O ex-presidente pagou para ver. Ela acabou se casando com um outro político.
O ex-presidente ficou possesso. Falou o diabo para a jovem, e rompeu com o outro político, com quem mantinha uma convivência relativamente boa. A zoação prosseguiu por muito tempo. O ex-presidente, recentemente, ajudou a organizar manifestações contra o Lula, imaginam só o que diziam.
Falava-se que, enquanto estava conhecendo bem melhor a jovem, o outro político perguntava a ela onde estava o ex-presidente da Assembleia Legislativa. Ela respondia: “Está organizando alguma manifestação contra o Lula”. Mas isso já é zoação.
O secretário que engravidou a adjunta pode dizer ao governador que existem jurisprudências em Rondônia, que já aconteceram escândalos terríveis e ninguém foi penalizado. A equipe do Entrelinhas reconhece que esse não é um assunto para ser tratado em site de notícias sério. Mas o Entrelinhas nem site é. É apenas um blog.
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