O problema é que era uma barata. Ou seria uma barata macho, no caso um barato?
Era uma manhã comum em Rondônia. O sol já despontava com aquele calor de sempre, e a fila na padaria da famosa rede de supermercados andava no ritmo típico de quem precisa de um pãozinho quente para começar bem o dia. Tudo parecia normal – até que não era mais.
Uma cliente, fiel à tradição do pão francês quentinho, se aproximou da gôndola, pegou o pegador de metal e, antes de escolher os melhores pãezinhos, bateu os olhos no recipiente. Foi então que viu algo que definitivamente não fazia parte da receita: uma barata, acomodada entre os pães como se tivesse sido assada junto com eles.

O grito foi inevitável. “BARATA NO PÃO!” A notícia se espalhou pelo supermercado mais rápido do que promoção de leite condensado. Funcionários vieram correndo, clientes se afastaram como se o próprio recipiente estivesse amaldiçoado, e um senhor, que já mastigava seu pão recém-comprado, parou de mastigar na hora. O silêncio foi sepulcral, seguido de um murmurinho tenso.
A resposta do atendente veio no clássico tom burocrático: “Senhora, sentimos muito. Isso não acontece com frequência”. Ah, claro. Como se isso fosse melhorar a situação. Uma vez já é o bastante para um trauma.
A cliente, entre indignada e enojada, fez o que qualquer pessoa faria nos dias de hoje: pegou o celular. Minutos depois, a barata já era celebridade nas redes sociais, e a hashtag #PãoComProteína virou tendência. O supermercado, por sua vez, tentou contornar a situação com um comunicado padrão sobre “redobrar a atenção nos processos de higienização”. Mas, convenhamos, quem vai querer testar a sorte na próxima fornada?
A lição? Não basta um pão fresquinho, é preciso zelo. Afinal, o brasileiro já enfrenta tantos desafios no dia a dia… encontrar uma barata no pãozinho do café da manhã definitivamente não deveria ser mais um deles.
Qualquer semelhança é mera coincidência!
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