Marcos Rocha deve ter o máximo de atenção com a roubalheira na Sesau

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Marcos Rocha deve ter o máximo de atenção com a roubalheira na Sesau

Falcatruas praticadas na Secretaria da Saúde dão trabalho à PGE

Em tempo: ex-secretário já foi ouvido pela PF sobre outra suposta tentativa de roubalheira

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Um ex-servidor público obteve na Justiça uma liminar impedindo que continuassem metendo a mão em seu salário na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Ele nem é mais servidor, pois em 21/10/2020 pediu exoneração do cargo de enfermeiro. Acontece que depois disso mudaram o seu cargo para técnico de informática, com recebimento de remuneração.

Ele começou a trabalhar na Sesau em 14/06/2013, até seu desligamento em outubro de 2020, mas só teria percebido que a Secretaria da Saúde continuava pagando o salário recentemente, quando houve implicações em sua declaração de Imposto de Renda apresentado à Receita Federal.

O ex-servidor também apresentou à Justiça cópias de seus extratos bancários, mostrando que o dinheiro não foi depositado em sua conta. De acordo com o que consta no processo a última remuneração foi de R$ 2.995,95.

Na liminar obtida no 1º Juizado Especial da Fazenda Pública foi determinado à Sesau a suspensão imediata do pagamento da remuneração, até a sentença definitiva. O ex-servidor foi prejudicado, devido às consequências de ordem tributária.

Em outras palavras, estão metendo a mão no dinheiro público na Sesau. Multiplique os quase R$ 3 mil pela quantidade de meses que isso acontece. É interessante verificar se isso está acontecendo com outros ex-servidores, pois pode haver ratazanas agindo na Sesau.

Essa não é a primeira denúncia que aparece recentemente envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde. Já houve o caso da denúncia contra a gerente Administrativa, inclusive com gravações de conversa telefônica, onde constam as seguintes frases: “…as dispensas de licitação eu escolho quem eu quero… no que depender de mim a dona da LC jamais terá um novo contrato”.

Mas a gerente Administrativa foi nomeada neste ano, e a fraude para receber o salário do ex-servidor que ingressou na Justiça começou em 2020. No caso do salário do ex-servidor, parece que existe uma modalidade de rachadinha na Sesau. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) terá que apresentar defesa neste processo.

Pandemia

Ainda em se tratando de escândalos envolvendo a Sesau, é bom lembrar que o ex-secretário de Estado da Saúde foi ouvido pela Polícia Federal na segunda etapa da Operação Polígrafo, que apura a compra supostamente superfaturada de 100 mil kits de exame rápido de covid por R$ 10 milhões na época da pandemia.

Há mais evidências de suposto desvio de dinheiro público na época do ex-secretário, como o cancelamento do contrato com a Rima Taxi Aéreo para posterior contratação da PEC Taxi Aéreo, em uma época em que a licitação era flexibilizada. O contrato, para transporte de pacientes, foi cancelado e depois houve recontratação dos serviços por um preço maior. É o máximo do esbanjamento.

Nos bastidores políticos em Porto Velho circula a informação de que os supostos escândalos na Secretaria da Saúde durante a pandemia são tão grandes que talvez o ex-secretário precise se segurar na imunidade parlamentar na hora de se entender com a Polícia Federal. Ele terá que explicar a razão de não ter visto o que estava supostamente acontecendo.

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