Jaqueline Cassol e Luiz Paulo decidem recorrer à Justiça, podendo invalidar todas as novas filiações ao PP

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Jaqueline Cassol e Luiz Paulo decidem recorrer à Justiça, podendo invalidar todas as novas filiações ao PP

O argumento é que o diretório estadual não poderia ter sido destituído, pois não era provisório

Nomeado presidente do PP pelo diretório nacional, o ex-governador Ivo Cassol já havia iniciado o fortalecimento do partido em todo o Estado, atraindo nomes de peso para a legenda

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O outro lado

Luiz Paulo Batista entrou em contato com o Entrelinhas e explicou que não decidiu ingressar na Justiça para que Jaqueline Cassol retome o comando do PP em Rondônia. Ele disse que uma medida dessas requer uma análise jurídica mais aprofundada, o que exige tempo. inicialmente ele entrará em contato com o diretório nacional do partido, pois não foi comunicado que aconteceria a destituição do diretório estadual.

O material postado inicialmente

O secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo, havia pedido segredo, mas o assunto vazou, chegando a diversos políticos. Ele e a esposa, a ex-deputada Jaqueline Cassol, decidiram ingressar na Justiça contra a dissolução do diretório estadual do PP pela executiva nacional. Isso aconteceu na última semana, quando o comando maior do partido colocou o ex-governador Ivo Cassol na presidência da legenda em Rondônia.

Luiz Paulo, que era o secretário-geral do PP, argumentou que o diretório estadual não poderia ter sido destituído, pois não era provisório. Antes disso, Jaqueline Cassol, a ex-presidente, havia reclamado do irmão, Ivo Cassol, e alegado que não havia sido consultada sobre a dissolução do diretório.

O blog Entrelinhas apurou que Ivo Cassol já havia anunciado que seria nomeado presidente do PP há algum tempo, mas somente recentemente decidiu procurar o diretório nacional do partido.

Ele conseguiu a presidência porque sua força política em Rondônia é reconhecida pelo diretório nacional, e havia iniciado uma grande movimentação, assegurando filiações como a do senador Jaime Baggatoli (PL-RO) e a da deputada federal Silvia Cristina (PL-RO). Silvia só não deixaria o PL imediatamente devido à questão da fidelidade partidária.

Ivo Cassol também teria entrado em contato com diversos prefeitos e vereadores, com a intenção de fortalecer o PP e formar expressivas nominatas, para eleger o maior número possível de vereadores e prefeitos.

O problema é que, se Jaqueline Cassol voltar a ser a presidente e Luiz Paulo o secretário-geral do PP, todas as filiações feitas por Ivo Cassol passarão a ser inválidas, prejudicando quem está ingressando no partido para se candidatar nas eleições deste ano.

Os desentendimentos políticos de Ivo e Jaqueline duram algum tempo. Ivo Cassol não concordava em o PP apoiar o governador Marcos Rocha e receber em troca o cargo de secretário da Seagri. Ele teria afirmado que o apoio do partido vale muito mais do que isso, e também teria anunciado que pretende se candidatar ao governo do estado em 2026, e que não quer aliança alguma com o governador.

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