Invasão ao gabinete do governador e baderna marcam atuação de diretorias do Singeperon

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Invasão ao gabinete do governador e baderna marcam atuação de diretorias do Singeperon

A categoria quer aprovar o PCCS, mas a diretoria do sindicato mete os pés pelas mãos

E para piorar ainda tem a qualidade dos representantes dos servidores no Poder Legislativo

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A dificuldade de um sindicato que historicamente pregou a desunião e oposição aos governos é evidente. Basta olharmos o passado recente, onde o Sindicato dos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos do Estado de Rondônia (Singeperon) foi protagonista em ataques cruéis e infames ao então secretário de Justiça, coronel Marcos Rocha, quando promoveram uma baderna, em 2016, atacando gratuitamente o, agora, governador.

Já na condição de governador, Marcos Rocha foi alvo de outro ataque desse sindicato, em razão de sua despreparada diretoria, inclusive com a invasão do gabinete. Todas essas atitudes foram conduzidas por representantes da categoria que se achavam os deuses, que tudo poderiam.

Essa abordagem serve apenas para enfraquecer a capacidade da categoria de negociar e lutar por melhorias. A falta de coesão interna enfraquece a voz do sindicato e torna mais difícil alcançar conquistas significativas.

Além disso, a ingerência política de deputados que nunca apresentaram um compromisso genuíno com os filiados agravou a situação. Quando os representantes políticos não estão realmente engajados na defesa dos interesses da categoria, os resultados podem ser desanimadores.

Uma atitude de um sindicato que promova ataques gratuitos contra o governo pode ter sérias consequências para os seus membros e para a relação entre o sindicato e as autoridades governamentais. Tais ataques muitas vezes prejudicam a capacidade do sindicato de influência política e decisões que afetam positivamente a categoria.

Os representantes políticos do sindicato na Assembleia Legislativa desempenham um papel importante na defesa dos interesses da categoria. No entanto, quando esses representantes se concentram em ataques políticos em vez de procurar soluções construtivas, isso pode minar a interlocução do sindicato e afastar possíveis aliados no governo.

Uma abordagem mais eficaz envolve o engajamento em diálogo construtivo com o governo, identificando áreas de cooperação e trabalhando em conjunto para alcançar melhorias para os trabalhadores. Isso não significa abandonar a defesa dos direitos da categoria, mas sim adotar uma estratégia mais equilibrada, que busque resultados tangíveis em vez de confrontos políticos infrutíferos.

A união e o foco na resolução de problemas são essenciais para que um sindicato possa cumprir seu papel de representar eficazmente seus membros. Até agora o Singeperon não mostrou nenhuma habilidade em negociar com o governo.

É crucial que os sindicatos promovam a unidade e adotem uma abordagem construtiva na busca de melhorias para seus membros. Isso implica em colaborar com o governo quando necessário, sem abrir mão dos direitos e necessidades da categoria. Uma liderança sindical forte e comprometida é essencial para defender os interesses dos trabalhadores de maneira eficaz.

Acordem, sindicalizados, e elejam uma diretoria que lute por vocês e não apenas pelos seus padrinhos políticos.

Enquanto uma diretoria fraca briga internamente, depondo presidente, e um deputado olha mais para o próprio umbigo, os servidores sofrem, na esperança da aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários.

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