A própria Procuradoria Regional Eleitoral reconheceu que não há gravidade para justificar perda de mandato
O ex-deputado Eyder Brasil recorreu à Justiça Eleitoral contra o deputado Edevaldo Neves (Patriota) e contra a deputada Ieda Chaves (União Brasil). Suplente, ele quer o mandato, mas nesta sexta-feira (22) acabou perdendo a batalha por 7×0. O ex-deputado alega abuso do poder econômico nas últimas eleições.
O Tribunal Regional Eleitoral julgou a ação de Eyder contra o deputado Edevaldo, que foi mantido no cargo por unanimidade.
As críticas a Eyder Brasil não foram propriamente pela ação movida contra o deputado Edevaldo Neves, e sim devido ao fato de o ex-parlamentar ter incluído na ação um técnico legislativo da Câmara de Vereadores, um assessor da Assembleia Legislativa e um policial penal.
Os honorários de um bom advogado são altos para serem pagos por um servidor público, como é o caso do policial penal envolvido na ação. Essa situação deixou os demais policiais penais indignados.
Na sessão, o procurador Bruno Chaves, da Procuradoria Regional Eleitoral, afirmou não há o que indique que os servidores tenham trabalhado na campanha durante o expediente, nem gravidade suficiente para justificar a perda de mandato conquistado nas urnas.
O relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral teve como relator o desembargador Miguel Monico. Seu voto foi acompanhado por unanimidade.
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