Deputado de Rondônia teve que depor na Superintendência da Polícia Federal, em Porto Velho

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Deputado de Rondônia teve que depor na Superintendência da Polícia Federal, em Porto Velho

Quando a PF ‘convida’ é melhor atender, caso contrário os agentes vão buscar

Já pensaram se os agentes entram no plenário para levar um deputado que não atendeu ao ‘convite’?

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O deputado Alan Queiroz (PSDB) teve que dar explicações à Polícia Federal na investigação sobre os chamados atos golpistas. Ele foi “convidado” para ir até a Superintendência da PF, em Porto Velho. Acontece que, quando a PF “convida”, é melhor ir, caso contrário logo aparece um mandado judicial para condução coercitiva.

Alan Queiroz participava de um grupo de WhatsApp, criado por um conhecido empresário da capital, onde teriam ocorrido incitações ao que está sendo chamado de atos golpistas.

A PF cumpriu há alguns dias mandado de busca e apreensão na residência do empresário, que reclamou nas redes sociais, mas pouca gente entendeu do que ele estava falando.

Sabe-se que mais políticos estavam no grupo de WhatsApp, e também deverão ser chamados à Polícia Federal para dar explicações.

As investigações estão sendo feitas pela Polícia Federal e também pelo Ministério Público Federal. Os alvos inicialmente seriam empresários, principalmente de Porto Velho, Ariquemes, Ouro Preto do Oeste, Cacoal e Vilhena, mas agora, aparentemente, políticos também estão sendo investigados.

Muita gente ordeira foi a Brasília protestar no dia 8 de janeiro, mas haveria, no meio das famílias, pessoas que teriam ido com a intenção de promover uma quebradeira em órgãos públicos. A investigação seria para descobrir quem financiou essas pessoas.

Em Ariquemes um conhecido empresário foi preso, acusado de ter alugado 19 ônibus que levaram manifestantes a Brasília, para o protesto do dia 8.

Em Ouro Preto um empresário da área de laticínio tocou fogo em um ônibus. Ele está sendo processado pelos 35 passageiros e investigado pelo MPF, e por conta disso teria gasto R$ 200 mil com advogado, para conseguir um habeas corpus preventivo. Também passou a empresa para o nome dos filhos para supostamente escapar, no futuro, do pagamento de indenização por danos morais, na ação cível movida pelos passageiros, e teria entrado em depressão.

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