Deputada Lebrinha recebeu propina, mas agora é honesta

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Deputada Lebrinha recebeu propina, mas agora é honesta

Antes Lebrinha era prefeita, mas ela mudou, pois agora é uma parlamentar

Lebrinha ficou famosa ao aparecer no Jornal Nacional recebendo propina

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É honesta

A deputada Gislaine Lebrinha (União Brasil) está pagando R$ 6.500,00 de assessoria contábil, todo mês, conforme mostra o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa. Como um serviço contábil caro e de qualidade custa em torno de R$ 500,00, pode ser que alguém diga que é lavagem de dinheiro, mas não é nada disso. O blog apurou que a deputada agora é honesta. Há quatro notas fiscais, totalizando R$ 26 mil.

Não é ela

No caso, a deputada Lebrinha entrega uma nota fiscal de prestação de serviço contábil e quem paga na verdade é o Poder Legislativo, e não ela. Lebrinha e o pai dela, o deputado federal José Lebrão (União Brasil-RO) foram filmados recebendo propina de um empresário no que ficou conhecido como escândalo do lixo. Saiu até na televisão. Lebrão tenta aos trancos e barrancos manter o mandato.

O Jornal Nacional, da TV Globo, divulgou o caso da propina do lixo, envolvendo Lebrão e Lebrinha

Mudou

Mas o caso do recebimento de propina aconteceu quando Lebrinha era prefeita, e essa situação mudou completamente. Ela agora é uma parlamentar, por isso não há cabimento em nenhuma suspeita de que o pagamento mensal de R$ 6.500,00 para assessoria contábil seja lavagem de dinheiro. Por isso o blog protocolou pedido para a apresentação das notas ficais. No Portal Transparência só aparece o valor pago, e não as notas.

Vale sim

Os desconfiados de plantão podem alegar que não há tanto serviço contábil que justifique o preço, pois os gastos dos parlamentares são todos discriminados pela própria Assembleia e o Imposto de Renda é descontado na fonte. Mas é claro que as notas fiscais mostrarão que a agora honesta Lebrinha precisa de serviços excepcionais de contabilidade, que totalizam mesmo R$ 6.500,00 todo mês. Por mais absurdo que alguém possa achar.

Lorota

A deputada Dra Taíssa (PSC) mais uma vez demonstra excepcional inteligência e resolve negar que recebeu seis diárias no valor de R$ 4.500,00 cada uma, totalizando R$ 27 mil. Ela mora em Guajará-Mirim, e recebeu as diárias para ir do lado da casa dela, em Guayaramerim, e também em Riberalta, a duas horas de carro dali. Mas foram diárias internacionais, cumprindo atividade parlamentar, e o recebimento é legal, pois ela foi para outro país. E a parlamentar certamente gastou R$ 13,00 com a travessia do rio, pois é preciso pagar a balsa. Então, logo de cara sobrou apenas R$ 26.987,00. Os gastos são grandes em viagens internacionais.

Portal

O pagamento das diárias está no Portal Transparência, no site da Assembleia Legislativa. Mas a deputada, esperta como ela só, deve saber que pouquíssimas pessoas sabem acessar o portal, por isso, sabiamente, deve estar ciente de que o povo acreditará no vídeo dela. Para mostrar como não é fácil encontrar o comprovante das diárias o blog resolveu editar o vídeo mostrando passo a passo como chegar nele. Agora, quem deseja algo mais prático pode clicar no link https://transparencia.al.ro.leg.br/Deputados/Diarias/detalhes/5608

Risco

A deputada Dra Taíssa também é destemida, como pode ser comprovado pelo vídeo que ela gravou. O ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, perdeu o mandato após ser comprovado que ele usou de mentira. Dra Taíssa não deve ter mentido, pois na certa somente contou uma lorota, mas vai que nem todo mundo pense assim. Pode dar problema, mas claro que ela não vai parar de falar somente por conta disso. Afinal, o mandato é o de menos e o importante é que as mensagens dela cheguem aos eleitores.

Ela é antenada

O blog apurou que a deputada Dra Taíssa é muito antenada para o que acontece. Como alguns blogueiros, jornalistas e apresentadores de programas de rádio de grande audiência não tiveram capacidade para entender a importância da viagem dela a Guayaramerin, foram tecidas críticas e o recebimento das diárias acabou pegando mal para ela. A parlamentar viu tudo isso, justamente devido sua incomum percepção.

Apaga logo

Dra Taíssa deve ter visto os protestos nos grupos de WhatsApp de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, onde tem base eleitoral, e decidiu devolver as diárias, para que tudo seja apagado do Portal Transparência da Assembleia. Então, quem quiser ver o contracheque dela, vá logo, pois daqui a pouco não terá mais nada. E está certo. Se ela já devolveu, não há razão para manter o comprovante da despesa. E teve despesa, lembrem-se dos R$ 13,00 para pagar a travessia do rio. E essa situação toda é culpa da imprensa. Talvez, agora que tudo se tornou público, ela nem devolva mais as diárias.

Nudes do vereador

Já foi dito que o presidente da Câmara de Vereadores de Cacoal, Magnilson Mota, está sendo acusado de assédio sexual. Agora está circulando em grupos de WhatsApp que ele teria enviado nudes para a vítima, uma funcionária comissionada. O vereador é aliado do prefeito Adailton Manso, que um dia já foi conhecido como Fúria. É que mudaram o apelido dele após a suposta aliança com o Magnilson. Dizem que o prefeito não é mais aquele.

Poder

A fúria de muita gente com a situação é porque, conforme a denúncia, Magnilson Mota teria usado o cargo de presidente da Câmara de Vereadores para ameaçar a vítima de demissão. Antes o vereador a estaria assediando, mas com o novo cargo ele teria passado a indicar ao prefeito servidores que seriam lotados na Unidade Básica de Saúde da prefeitura. E pelo jeito o prefeito Adailton está bem mansinho diante da situação.

Áudio

A conversa estaria espalhada na cidade, com direito a áudios circulando em grupos de WhatsApp. Em dois áudios que chegaram até o blog, uma mulher que supostamente é a servidora alega ter recebido nudes do vereador, e diz estar com vontade de mostrar, mas avisa que não pode fazer isso. Ela está correta, pois é contra a lei expor alguém assim. Se não fosse ilegal e se a foto de fato existe, eu diria que seria bom enviar para o prefeito Adailton. Quem sabe isso despertasse a fúria que pode estar adormecida nele.

Colégio Tiradentes

O diretor-geral do Colégio Tiradentes I, em Porto Velho, major Lucas, contou que a presidente da Associação de Pais e Mestres transferiu R$ 9.500,00 da conta da entidade para a conta pessoal dela. Ele gravou um vídeo mostrando a situação precária da escola, enquanto a associação recebe anualmente R$ 100 mil de mensalidades e mais R$ 100 mil da cantina e não presta contas desse dinheiro.

Arraiá do Coroné

A situação veio à tona durante o Arraiá do Coroné, quando o diretor-geral foi alvo de denúncias de membros da associação. Como a presidente não comparece ao Colégio Tiradentes há oito meses, pois está cuidando do tratamento de saúde do filho em São Paulo, e não atendeu seus telefonemas, o major Lucas redirecionou o dinheiro da cantina para pagar professores do Classe A e do João Bento da Costa que lecionam no terceirão do CTPM. Isso irritou os membros da entidade.

Papel higiênico

O diretor do Colégio Tiradentes contou que os alunos ficaram dez dias sem papel higiênico, que os professores precisam comprar pincéis para os quadros e os estudantes precisam pagar xerox, pois a associação recebe diretamente os recursos da Seduc, do governo federal, das mensalidades e da cantina, além de R$ 72 mil anuais da Vivo, e não providencia o básico.

Refém

Major Lucas contou que os diretores do CTPM ficam reféns da associação. Por conta disso foi convocada uma assembleia geral para o dia 18 de julho, às 18 horas. Diversos pais ficaram sabendo o que estava acontecendo e transferiram os R$ 30,00 da filiação, mas a associação não aceitou essas filiações, devolveu o dinheiro e encerrou a conta bancária. O diretor-geral também apontou uma série de irregularidades envolvendo a eleição da atual diretoria da associação.

Microempresa

De acordo com o major Lucas, a Associação de Pais e Mestres funciona como uma microempresa dentro da Colégio Tiradentes, pois tem funcionários contratados. Há advogado, contador e secretárias da associação. Após ouvir o major, entendi porque falta até papel higiênico. A associação cresceu tanto que, para se manter, prejudica os alunos. Que tal acabar com essa estrutura toda e gastar o dinheiro com uma reforma no CTPM, pagar os professores do terceirão e não deixar faltar papel nos banheiros?

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