Com serviço comunitário, deputado Lebrão pode passar de devastador a plantador de árvores

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Com serviço comunitário, deputado Lebrão pode passar de devastador a plantador de árvores

Como no filme Prenda-me se puder, o reeducando Lebrão pode até passar a colaborar com a lei

A princípio ele tenta escapar da pena, com recurso que será julgado nas próximas 24 horas

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O deputado federal José Lebrão (União Brasil-RO), chamado agora de reeducando pelo Ministério Público (MP), poderá prestar serviço comunitário em troca da pena de prisão em regime aberto. Ele foi condenado pela Justiça devido à acusação de falsificar Autorização de Transporte de Produto Florestal (ATPF).

Dependendo do que for acordado, será uma excelente medida para o próprio deputado reeducando Lebrão e para a sociedade em geral, pois poderá haver uma importante transformação pessoal e também social.

Imagine que o político condenado por travessuras ambientais esteja prestes a se tornar um especialista em plantio de árvores. Afinal, ele vai observar a árvore do fruto proibido enquanto planta sementes de reforma moral.

Com a prestação de serviço comunitário, o deputado federal Lebrão, chamado de reeducando pelo Ministério Público, pode passar de devastador a plantador de árvores. Como no filme Prenda-me se puder, o reeducando pode até passar a colaborar com a lei, mas a princípio ele tenta escapar da pena, com recurso que será julgado nas próximas 24 horas.

Brincadeiras à parte, o reeducando deputado Lebrão pode contribuir com a comunidade de maneira positiva, de forma construtiva. Afinal, talvez, com o avental político trocado por um uniforme de trabalho, o reeducando político possa se encontrar liderando a “Brigada da Limpeza Urbana de São Francisco do Guaporé”.

Armado com uma vassoura e um senso renovado de responsabilidade, o reeducando poderá estar na linha de frente para varrer o passado questionável e construir um futuro mais limpo para a comunidade rondoniense. Quem diria que a política o levaria a ser um campeão na luta contra o lixo e contra a devastação?

Tal qual DiCaprio, o deputado reeducando Lebrão tem dado uma de artista

Quem se lembra do filme Prenda-me se for capaz, estrelado por Leonardo DiCaprio e Tom Hanks? DiCaprio interpretou Frank Abagnale Junior, um golpista que se passou por piloto, professor, advogado e médico. Ele desistiu de se passar por piloto porque depois de participar de mais de 250 voos assumiu o controle de um avião acionando o piloto automático e colocando em risco a vida de mais de 100 pessoas, pois não sabia pilotar. Ele viu que era perigoso.

Depois disso Abagnale se passou por médico, mas desistiu quando percebeu que muitos estagiários contavam com sua ajuda, mas ele não sabia o que estava fazendo. Preso, a pena de prisão foi substituída por um trabalho no FBI, e ele ajudou a desmascarar falsificadores de cheques. Aliás, falsificação de cheques era seu ramo de atuação. Ele imprimia talões extremamente parecidos com os originais.

O reeducando Lebrão pode se tornar o nosso Abagnale tupiniquim

O reeducando deputado Lebrão pode se tornar nosso Abagnale tupiniquim. A prestação de serviço comunitário pode transformar um falsificador de ATPF, alguém tido como devastador da floresta, em um defensor do meio ambiente.

Com sua vasta experiência, o reeducando Lebrão pode muito bem ajudar a Polícia, o Ministério Público e a Justiça e lidar com devastadores ambientais, pois afinal ele deve conhecer a maioria. Basta que ele comece a plantar árvores e passe a gostar do ofício.

A princípio o reeducando deputado Lebrão parece não estar gostando muito da ideia, pois está tentando escapar do cumprimento da pena. A apelação da defesa do reeducando será apreciada em plenário virtual pela Sexta Turma do STF, em sessão virtual que inicia à zero hora do dia 22/08/2023 e termina à zero hora do dia 23/08/2023. São 24 horas de muita adrenalina para ele.

Então, parece que nosso “mestre das desculpas criativas” está tentando aplicar um “habeas corpus” para driblar a execução da pena. Com uma engenhosidade digna de um filme de comédia, ele lança mão de argumentos mais criativos do que um malabarista de circo.

No tribunal, os juízes podem ficar mais perplexos com a sua inventividade do que com a situação real. Quem diria que o expediente do “coelhão” se tornou em um “Problema Súbito de Alergia à Prisão”.

Enquanto rimos com as desculpas, é importante lembrar que a Justiça é séria e deve prevalecer.

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