Não foi exigido um único cargo para que o apoio fosse consolidado. Os pedetistas já começaram a pedir votos para Mariana
O PDT não pediu cargos em troca do apoio à candidatura de Mariana Carvalho (União Brasil) neste segundo turno das eleições em Porto Velho. A única exigência foi que ela colocasse em seu plano de governo as propostas apresentadas pelo pedetista durante a campanha do primeiro turno. A candidata aceitou e a aliança foi concretizada.
Célio Lopes recebeu 29.358 votos, o que equivale a 11,74% dos votos válidos, ficando em terceiro lugar no primeiro turno. A opção de conversar primeiro com Mariana Carvalho foi lógica.
Em um debate, Célio disse que tem de idade praticamente o mesmo tempo que a família de Léo Moraes tem de política. Em seguida perguntou a Léo se isso representa mudanças na política.
Em nenhum momento Célio Lopes falou mal da família de Léo Moraes. Na verdade, não disse que a atuação fosse boa nem ruim. Apenas observou o tempo na política e perguntou se isso representava mudanças.
Léo Moraes respondeu como se tivesse sido atingindo por um murro. Partiu para cima de Célio Lopes com quatro pedras na mão.
E durante a campanha os dois tinham se aproximado, tinham conversado muito. Mas depois da agressão gratuita foi decidido que a primeira conversa neste início de campanha do segundo turno aconteceria com Mariana Carvalho.
Na conversa com Mariana nem foi falado de cargos. Sem resistência alguma, a candidata aceitou colocar em seu plano de governo as propostas apresentadas pelo PDT durante a campanha, dizendo que serão benéficas para Porto Velho. Assim, nem foi preciso conversar com Léo Moraes depois.
O acordo foi fechado, e nesta segunda-feira (14) Célio Lopes e o PDT declararam apoio a Mariana Carvalho.
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