Candidata a prefeita em Presidente Médici é acusada de Inelegibilidade e deverá devolver salários ao estado

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Candidata a prefeita em Presidente Médici é acusada de Inelegibilidade e deverá devolver salários ao estado

Na ficha da candidata na Justiça Eleitoral consta ‘indeferido em prazo recursal ou com recurso’

Um fator complicador é que Lurdinha do Sindicato pode ser obrigada a devolver os salários recebidos irregularmente no período em que, inelegível, estava fazendo campanha

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Em um cenário que já começa a agitar a política de Presidente Médici, a servidora pública estadual Maria de Lourdes Dantas Alves, a Lurdinha do Sindicato, anunciou recentemente sua candidatura à prefeitura nas eleições de 2024. No entanto, o que poderia ser um novo capítulo em sua carreira pública se transformou em uma controvérsia jurídica e política.

Maria de Lourdes, que ocupava um cargo no serviço público estadual, foi declarada inelegível antes mesmo de oficializar sua candidatura, segundo fontes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO). De acordo com informações preliminares, a candidata teria pleno conhecimento de sua situação de inelegibilidade, o que não a impediu de seguir com o lançamento de sua campanha.

A situação é ainda mais complicada pelo fato de que, por aparentemente estar ciente de sua condição, Maria de Lourdes agora enfrenta a possibilidade de ser obrigada a devolver todos os salários e vencimentos que recebeu como servidora pública durante o período em que foi considerada inelegível. A devolução dos valores ao Estado de Rondônia está sendo discutida e pode ser formalizada em breve, com base em uma ação movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), que investiga a conduta da candidata.

Especialistas apontam que a inelegibilidade da candidata pode estar relacionada a irregularidades no cumprimento de obrigações eleitorais anteriores ou a processos administrativos que a tornaram incapaz de concorrer a cargos públicos. “Se confirmada, essa devolução seria um duro golpe na campanha de Maria de Lourdes, além de representar uma questão ética e moral significativa no cenário político local”, afirmou ao blog um advogado especializado em direito eleitoral.

O caso de Maria de Lourdes já provoca repercussão entre seus apoiadores e opositores. Enquanto aliados dizem acreditar em um erro processual, os adversários políticos vêm utilizando o episódio para questionar sua integridade e a viabilidade de sua campanha.

Com as eleições municipais se aproximando, o episódio serve de alerta para outros candidatos em situação similar e coloca o foco sobre a transparência e regularidade das candidaturas em todo o estado.

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