Câmara de Cacoal desconta faltas e deixa vereadores irritados

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Câmara de Cacoal desconta faltas e deixa vereadores irritados

Agora a orientação do Tribunal de Contas finalmente voltou a ser cumprida

Presidente retirado da cadeira pela Justiça fazia de conta que não via as faltas dos colegas

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O novo presidente da Câmara de Vereadores de Cacoal, Valdomiro Corá (MDB), determinou, na última semana, o desconto na folha de pagamento do mês de agosto dos vereadores que receberam indevidamente o subsídio por não participarem da sessão ordinária do mês de março de 2023.

Corá está cumprindo a determinação do Tribunal de Contas do Estado expedida pelo conselheiro José Euller Potyguara Pereira de Mello no processo 01599/23/TCE/RO.

À época dos fatos, os vereadores Valdomiro Corá e Joao Pichek, presidentes da Câmara na época, cumpriram o Regimento Interno e a Lei Orgânica de Cacoal, descontando nos subsídios dos vereadores as ausências na sessão legislativa.

Ao tomar posse em maio, o presidente deposto, vereador Magnison Mota, orientado pela Procuradoria da Casa, pagou normalmente os dias faltados, sem nenhuma fundamentação jurídica. 

Após denúncia formalizada, o TCE determinou que o presidente da Câmara e a controladora geral procedessem a devolução dos valores, um total de R$15.150,00, que deveriam ser descontados dos subsídios dos vereadores Edimar Kapiche, Ezequiel Câmara (Minduim), Josisvan Coelho de Almeida, Luiz Antônio Nascimento Fritz, Paulo Roberto Duarte Bezerra e Romeu Rodrigues Moreira.

Caso o Presidente da Câmara não cumprisse a determinação poderia ter suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas. A denúncia acatada pelo TCE/RO teve como objetivo combater o dano ao erário.

Como o subsídio do vereador é de R$ 10.100,00 e só acontece uma sessão por semana, cada falta representa um desconto de pouco mais de R$ 2.500,00. Alguns se irritaram, porque têm empréstimos consignados e acabaram ficando devendo ao banco.

Os vereadores ligados a Magnilson Mota, pertencentes ao grupo do prefeito Adailton Fúria (PSD), tentaram de tudo para não largar o comando da Mesa Diretora, deixando de acatar até mesmo decisão do Supremo Tribunal Federal enquanto puderam.

Além de receberem irregularmente, haveria outras razões para que não quisessem largar o comando da Câmara: a investigação sobre o desvio de aproximadamente R$ 600 mil em relação à compra de combustível pela prefeitura. Agora o presidente Corazinho deverá contar o que realmente está acontecendo no município.

Lauro Garçom

É difícil entender a cabeça dos vereadores ligados ao prefeito Adailton Fúria. Eles continuam insistindo na cassação do mandato do vereador Lauro Garçom, absolvido recentemente pela Justiça da acusação de estupro.

Enquanto isso, Magnilson Mota é acusado de assédio sexual, mas o grupo de vereadores faz de conta que nada está acontecendo.

Na cabeça dos vereadores ligados a Magnilson Mota pau que dá em Chico, não dá em Francisco.

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