A maldição da cadeira: deputado Camargo sofre com mandinga que teria sido feita em seu gabinete

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A maldição da cadeira: deputado Camargo sofre com mandinga que teria sido feita em seu gabinete

Sensibilizados, os colegas deputados cogitaram contratar até mesmo os famosos Ghostbusters para tentar resolver a situação

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O blog apurou que o terror está tomando conta da Assembleia Legislativa, por isso os servidores estão indo trabalhar com medo. É que, de acordo com o que circula nos corredores, na Casa de Leis existe uma cadeira amaldiçoada, e ela está sempre com o chefe de gabinete do deputado Delegado Camargo (Republicanos).

Um filme, considerado um dos piores lá lançados, tem contribuído para aumentar o pavor. O nome em Português é “O Sofá Assassino”. A equipe do blog tentou assistir, mas não teve paciência para isso, pois é muito ruim. Mas, de acordo com o que circula na Assembleia Legislativa, algo bem parecido estaria acontecendo no gabinete do deputado Camargo.

Chefe de gabinete dura muito pouco, e isso seria justamente devido à maldição da cadeira. Isso porque os servidores do gabinete foram selecionados com critério. O deputado Camargo, antes de tomar posse, anunciou que os contratados deveriam passar por uma seleção, por isso é de se supor que seriam pessoas altamente capacitadas. Mas então a cadeira amaldiçoada teria entrado em ação.

O primeiro chefe de gabinete, um delegado, ficou dois meses. Houve uma confusão muito grande, o blog já divulgou isso antes, mas agora vem à tona que a culpa poderia ter sido da cadeira. Houve a segunda nomeação, mas então Camargo resolveu trocar mais uma vez o chefe de gabinete. Agora, dizem que teria sido novamente ação da cadeira amaldiçoada.

No começo de janeiro o deputado Camargo exonerou o primo

Com a terceira nomeação entrou, então, Rogério da Silva Camargo, um primo distante do deputado, com salário de quase R$ 22 mil. É claro que o pau comeu. Começaram a dizer que o gabinete não era mais transparente, e sim “traz parentes”, e que sua ação parlamentar teria se transformado em ação “para lamentar”.

O caso é que a cadeira teria novamente entrado em ação e Rogério da Silva Camargo acabou sendo exonerado. Agora vem a quarta nomeação. É nomeado, novamente, Rogério Camargo, o primo distante.

O parente distante do deputado Camargo foi renomeado chefe de gabiente

O blog apurou que o caso da cadeira amaldiçoada tem preocupado todos os deputados, tanto que os nobres colegas cogitaram chamar os famosos Ghostbusters, mas não deu certo. Os caça-fantasmas ficaram famosos após os filmes feitos em Hollyhood e estão cobrando os olhos da cara. Eles nem aceitam participar de licitação. Tem que ser contratação direta. Acabou não dando certo.

Depois disso o blog apurou que a Assembleia Legislativa entrou em contato com o Padre Kelmon, homem sério, que celebrou missas na Bahia, Estado considerado a terra da mandinga. Padre Kelmon ficou conhecido por seu discurso contra a esquerda. O religioso acabou não vindo a Rondônia, pois está cuidando de questões nacionais. O religioso aparenta acreditar que o demônio anda solto por Brasília, por isso não tem tempo para cuidar de uma mera cadeira de chefe de gabinete.

A terceira tentativa foi com o ex-servidor público Arnaldo Lourenço, mais conhecido como Buiú. Ele prontamente decidiu atender o chamado da Assembleia Legislativa e afirmou que pode bater os tambores na porta do gabinete do deputado Camargo para exorcizar a cadeira. Ele lembrou que seus tambores são do bem.

“Não vou cobrar nada porque o deputado Camargo é meu irmão de cor. Afinal, ele se declarou pardo à Justiça Eleitoral, e eu jamais deixaria um irmão de cor em uma situação difícil”, disse Buiú com exclusividade ao Entrelinhas.

De acordo com Buiú, se a situação estiver muito ruim, poderá ser resolvida com fogo. Ele afirma que então precisará de álcool e fósforo para tocar fogo na cadeira, mas avisa que talvez ela não fique muito confortável para o chefe de gabinete depois disso.

A situação só não será resolvida se o problema não for na cadeira

Buiú disse que consegue resolver a situação, se a cadeira realmente for amaldiçoada. Ele só faz uma ressalva: se por um acaso o problema não for a cadeira, e sim o deputado Camargo, os chefes de gabinete continuarão sendo trocados, porque não haverá reza que dê jeito.

Buiú afirma que, se o problema for mesmo a cadeira, resolverá a situação

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