A força da Polícia Civil: nove alvos de operações não conseguiram a reeleição

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A força da Polícia Civil: nove alvos de operações não conseguiram a reeleição

Operações da Polícia de Rondônia tiveram influência direta nas eleições

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Oito políticos não conseguiram vencer eleições em Rondônia após serem alvos de operações da Polícia Civil. Alguns são fortes e estão se reestruturando para se candidatar em 2026. Outros parecem ter sido destroçados e terão muito trabalho para assegurar credibilidade junto ao eleitor para conseguir novamente um número expressivo de votos.

A operação mais recente envolvendo políticos foi em Porto Velho, na ONG dirigida pela vereadora Márcia Socorristas. A operação, demonstrando que a Polícia Civil tem combatido a corrupção e o desvio de dinheiro público, agindo com rigor, aconteceu durante a campanha.

A vereadora Márcia Socorristas praticamente parou a campanha à reeleição para explicar aos eleitores o motivo da operação, que teria sido investigação sobre suposto desvio de dinheiro público que deveria ter sido usado para socorrer animais. Resultado: não foi reeleita.

Bem perto de Porto Velho, em Candeias do Jamari, o ex-prefeito Valteir Queiroz, também afastado do cargo em operação da Polícia Civil, não conseguiu se candidatar. Ainda no Candeias, o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Aussemir Almeida, concorreu a vereador agora, mas não conseguiu votos suficientes para manter o mandato.

Aussemir Almeida era considerado um dos vereadores que dificilmente perderiam, principalmente por ser o presidente da Câmara, mas caiu em uma operação da Polícia Civil na mesma época em que Valteir Queiroz foi afastado. Aussemir acabou caindo no descrédito perante a população.

Mais adiante, em Ariquemes, o escândalo foi grande. O vereador Loureci Vieira foi afastado do cargo por suspeita de rachadinha. A Polícia Civil investiga o político por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A carreira política dele praticamente acabou.

Houve outros investigados, como Daniel Pereira, Jhony Paixão, Isaú Fonseca, Jair Montes e a prefeita de Guajará-Mirim, Raissa Bento. Daniel Pereira acabou se afastando da política, devido principalmente ao tratamento que lhe foi dado por antigos aliados.

Raissa Bento conseguiu voltar ao cargo, mas o pouco que veio à tona em relação ao que estava sendo investigado pela Polícia Civil acabou sepultado a carreira política dela.

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