A tendência é que mais gente com mandato se filie à legenda, que deverá estar bem mais expressiva em 2026
As eleições que aconteceram neste ano são uma vitrine para 2026. Muito se falou do tamanho do União Brasil, do PL e do PSD em Rondônia, mas é impossível desconsiderar o Podemos, que elegeu quatro prefeitos, cinco vices e 40 vereadores. Cresceu muito, e provavelmente ganhará um deputado federal, já que a saída de Fernando Máximo do UB é apenas uma questão de tempo.
Em Porto Velho foi eleito Léo Moraes. Em Vilhena, Delegado Flori se reelegeu com folga, apesar de enfrentar adversários danadinhos. Em Pimenta Bueno, Professora Marcilene, e em São Miguel do Guaporé, Coronel Crispin.
O eleitorado de Porto Velho costuma pesar muito em uma eleição ao governo e ao Senado, e as demais cidades onde o Podemos elegeu prefeitos não podem ser desconsideradas.
Com o controle dessas prefeituras, o Podemos passa a ser no mínimo o fiel da balança em 2026, e já há especulações de nomes que deverão disputar os cargos majoritários. Será briga de cachorro grande.
O que tem animado eventuais candidatos ao governo é que o presidente estadual do PP, o ex-governador Ivo Cassol, está inelegível, pois foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia por unanimidade no dia 5 de setembro. E o Entrelinhas apurou que existe no TJ um outro processo de Cassol, com condenação no juizado de primeiro grau, para ser avaliado pelos desembargadores.
Com a mudança no cenário da política em Rondônia, pode ser que uma candidatura ao governo venha de dentro do próprio Podemos. Se não vier, os demais partidos buscarão uma composição, já que Porto Velho, Vilhena, Pimenta Bueno e São Miguel abrigam uma parte significativa dos eleitores do estado.
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