Diga-me com quem andas e eu te direi quem és. O prefeito de Alta Floresta, Gio Damo, diz que Fernando Máximo é um dos seus políticos preferidos
Investigação da Polícia Federal revela que dez por cento dos mais de R$ 10 milhões que seriam gastos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em uma compra de kits de teste rápido de covid-19 seriam revertidos em propina. Quem diz isso não é o Entrelinhas, e sim o delegado, enquanto conversa com o deputado federal Fernando Máximo, que era o secretário da Saúde à época.
Como Rondônia precisava dos kits de teste rápido com urgência, o material foi comprado sem a observação de todo o processo licitatório. A Sesau administrada por Fernando Máximo pagou bem mais caro, e uma parte do dinheiro foi paga adiantado, porque a entrega seria imediata. Mas não foi. A chegada dos kits atrasou, e nesse período morreram pacientes, porque era impossível diagnosticar o coronavírus.
Depois, a polícia federal descobriu que mais de R$ 1 milhão seria pago em propina. Ouvido pelo delegado, o deputado federal Fernando Máximo disse que não sabia de nada. Lembrou o Lula. Ele não sabe, ele não viu. O esquema não era dele, e sim de um conhecido dele.
Por mais incrível que possa parecer, Fernando Máximo é um dos políticos preferidos do prefeito de Alta Floresta do Oeste, Giovan Damo (União Brasil), mais conhecido pela alcunha de Gio Damo.
Muito mal assessorado, Gio Damo chegou a gravar um vídeo falando de Fernando Máximo. Ainda bem que ele não falou muito. Se Gio Damo tivesse dito que, quando crescer, pretende ser igual a Fernandinho, o estrago teria sido muito maior.
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