Aqui se fala de traição política, e não de traição de político. O caso de Eriques nada tem a ver com a situação do político de Rondônia casado e metido a moralista, que teve um caso com a esposa de um fazendeiro
Uma traição política que deve entrar para a história da Câmara de Vereadores de Ariquemes é a de Eriques Santos (PRTB), que até alguns meses era chefe de gabinete do vereador Jorge Camelo (Republicanos). De acordo com fontes do blog, Eriques havia garantido que não seria candidato nas eleições deste ano, justamente porque Camelo é pré-candidato à reeleição.
A história é interessante, para não usar outro adjetivo. De acordo com o que circula nos bastidores, Eriques Santos teria solicitado apoio do vereador, pedindo para que fosse nomeado no gabinete da deputada Claudia de Jesus (PT). Jorge Camelo teria intermediado a nomeação, e Eriques recebe da Assembleia Legislativa R$ 3.555,29 por mês líquidos.
Não se sabe direito qual foi a história que o ex-chefe de gabinete teria contado, mas o caso é que ele conseguiu indicar a atual chefe de gabinete. O vereador Jorge Camelo contratou Caroline Bispo dos Santos Linardi, esposa de Eriques, para o cargo que tinha ficado vago. O vencimento bruto dela é R$ 4.046,74.
O vereador Jorge Camelo estava contando o apoio do ex-chefe de gabinete, aparentemente acreditando que Eriques estava muito agradecido, por ter conseguido para si a portaria no gabinete da deputada Claudia de Jesus e ainda ter emplacado a esposa como chefe de gabinete na Câmara Municipal.
Camelo caiu do cavalo. Dizem as más línguas que Eriques ainda por cima teria usado a estrutura do gabinete para se fortalecer politicamente.
Em tempo: O Entrelinhas está tratando de traições políticas, e não com traição de político. Não tem nada a ver com aquela situação do político de Rondônia casado e metido a moralista, que teve um caso com a esposa de um fazendeiro.
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